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Vítimas de trabalho análogo a escravidão em MT são homens, pardos e com baixa escolaridade

Dados fazem parte de um perfil elaborado pelo Observatório Digital do Trabalho Escravo no Brasil, que estuda o tema desde 2003.
Equipe de Fiscalização / SRTE/MT

As vítimas de trabalho análogo a escravidão em Mato Grosso, em sua maioria, são homens, pardos e com baixa escolaridade, segundo um perfil elaborado pelo Observatório Digital do Trabalho Escravo no Brasil. No total, 4.302 pessoas foram resgatadas em municípios do estado desde 2003, quando a instituição começou a estudar o tema.

De acordo com os dados, a maioria absoluta das vítimas resgatadas é homem, possui idade entre 18 e 35 anos e se autodeclaram pardos, mulatos ou mestiços.

No quesito escolaridade, grande parte dos trabalhadores resgatados em Mato Grosso não completaram o 5º ano escolar. Apenas duas pessoas encontradas em situação análoga à escravidão possuíam ensino superior completo.

As vítimas trabalham, majoritariamente, em propriedades rurais e funções ligados a agropecuária, como operador de moto-serra e trabalhador geral.

Ainda segundo o relatório, os setores mais relacionados com situações análogas a escravidão são o cultivo de arroz, a criação de boi para corte e a construção de edifícios.

Ranking nacional

O município de Confresa lidera o ranking nacional de resgate de trabalhadores em situação análoga à escravidão no país.

De acordo com o levantamento, os resgates de trabalhadores em Confresa representam 31,33% do total dos casos no estado e 3,10% do total do país.

No ranking nacional, aparecem os municípios de Ulianópolis (PA), Brasilândia (MS), Campos dos Goytacazes (RJ) e São Desidério (BA) com maior número de casos.

Mato Grosso é o segundo colocado no ranking nacional no número de resgates. De 2003 a 2017 foram resgatados 4.302 trabalhadores no estado. Os outros municípios do estado que aparecem na lista do estudo são Poconé (346), Campos de Júlio (284), Vila Rica (167), Tapurah (163)

A maior ação de resgate no estado foi realizada em 2005. Naquele ano, segundo o superintendente regional do Trabalhado de Mato Grosso, Amarildo Borges, mais de mil trabalhadores foram retirados da propriedade de uma usina onde eram mantidos em más condições de trabalho.

21/10/2017 | G1 MT


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